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Ferréz: ‘A visão de quem mora na periferia sempre foi de guerra’

Pouco antes de o país explodir com as jornadas de junho do ano passado, o Nota de Rodapé, em parceria com a Bonita Produções, colocou em prática projeto concebido meses antes: um programa de entrevistas para a internet – e, quem sabe, para a televisão – no qual a ideia central é que não exista assunto proibido com o entrevistado. Chamamos a empreitada de NR conversa. A ideia aqui é levantar temas de relevância nacional, tabus ou não, que contribuam para o debate social e político mais amplo, que fuja, eis o grande desafio, da mesmice dos programas do gênero que estão disponíveis ao público.

13 Mar 2014

Para a primeira conversa, convidamos o romancista, cronista e contista Reginaldo Ferreira da Silva, conhecido pela alcunha de Ferréz. O autor de Capão Pecado, Manual Prático do Ódio e Deus foi Almoçar é também o criador da 1daSul, que, além de ser uma marca de roupas e acessórios criada para os moradores da periferia, promove eventos e ações culturais na região do Capão Redondo, bairro onde mora, com forte influência do movimento hip-hop.

Durante o NR conversa, no Bar Tubaína, em São Paulo, numa tarde fria e chuvosa, Ferréz opinou com propriedade sobre temas como a polícia militar, aborto, maconha, maioridade penal, literatura, partidos políticos, corrupção e educação, sempre com a verve contundente de quem respira o dia a dia da periferia paulistana. Logo de início, ele provoca: “Costumo dizer que o meu olhar é de guerra. Hoje em dia, nos vivemos numa sociedade que ninguém quer se apegar a nada”. “Quem tem ponto de vista machuca, quem não tem, não causa nada. Tem coisas que você têm que tocar mesmo no assunto, porque o país virou um groselha, mano”. Uma entrevista sem frescura e explosiva. Esperamos que você goste e compartilhe. Mais do que isso: que sirva de reflexão. Aproveite!

Os jornalistas entrevistadores do programa são: Thiago Domenici, coordenador e editor do Nota de Rodapé, também da revista Retrato do Brasil; Moriti Neto, colaborador do NR e um dos editores da Rede Brasil Atual, e Marina Amaral, sócia-diretora da Pública, a primeira agência de jornalismo investigativo do país.

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