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Feminismo no FSM 2015: um relato das brasileiras da MMM, direto da Tunísia

Desde o dia 24 de março até o dia 29, acontece o Fórum Social Mundial (FSM) em Túnis, capital da Tunísia. Como tem ocorrido desde a primeira edição do FSM, a Marcha Mundial das Mulheres participa ativamente da sua programação.

Marcha Mundial das Mulheres
Cláudia Prates, Letícia Vieira e Maria Júlia Montero*
27 Mar 2015

A delegação brasileira da marcha é composta pelas participantes Cláudia Prates (RS), Maria Júlia Montero (SP), Letícia Vieira (RJ), Francilene Guedes (AM). Nossa primeira atividade foi a Assembleia de Mulheres, da qual participaram representações de todos os continentes, com ênfase na participação do mundo árabe. Não foi tirado nenhum encaminhamento ou documento ao fim do encontro.

Após a plenária, as mulheres se dirigiram para o local da concentração do ato de abertura, cujo mote foi “Os povos unidos pela liberdade, igualdade, justiça social e pela paz. Em solidariedade aos tunisianos e todas as vítimas de terrorismo, contra todas as formas de opressão”. A manifestação contou com inúmeras pautas, como o tema da solidariedade ao povo tunisiano, combate à violência e autodeterminação dos povos.

Na quarta-feira, dia 25, participamos de cinco atividades. Pela manhã, estivemos em dois seminários: “Mulheres em situação de conflito e pós-conflito” e “Desmantelar o poder corporativo e pôr fim à sua impunidade: reivindicar a soberania dos povos”, esta última tendo dois momentos, um pela manhã e outro pela tarde. A última atividade do dia foi uma oficina com nossa parceira de cooperação internacional E-Changer, denominada “A cooperação solidária Norte-Sul para fortalecer os movimentos sociais do Sul”, onde reforçamos a importância da cooperação, sobretudo como um espaço de socialização e articulação da nossa estratégia feminista Sul-Sul e Sul-Norte.

No dia 26 pela manhã, a Marcha participou da atividade “Fora, microcrédito, fora! As mulheres unem suas lutas, resistências e alternativas” onde Cláudia Prates integrou a mesa apresentando a crítica feminista ao microcrédito e ao sistema econômico como um todo.

Feminismo é revolução!
A partir das 15h ocorreu nossa atividade principal: “A Quarta Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres como um momento de reforçar o movimento feminista contra o capitalismo patriarcal”, que contou com a participação de em torno de 150 mulheres de diferentes países, entre militantes da Marcha e muitas outras. Iniciamos com grande energia, afirmando a solidariedade e união entre os povos. Foram feitos relatos sobre o andamento dos preparativos para a ação em cada continente, sendo um momento de grande integração. Com nosso entusiasmo e palavras de ordem, mostramos que nossa luta é internacional. Juntas, gritávamos “So-so-so, solidarité avec les femmes du monde entier” (Solidariedade com as mulheres de todo o mundo).

Estamos também participando dos debates que acontecem na Casa Brasil, além de uma atividade sobre racismo, uma assembleia da Marcha das Mulheres Negras do Brasil e de um café debate sobre a questão LGBT seguido de uma manifestação pelo campus da Universidade.

As próximas atividades serão “Feministas unem-se e passam à ação” (dia 27) e a atividade de solidariedade às mulheres Saharauis (28). Haverá também a plenária de movimentos sociais.

O Fórum está sendo um grande momento de integração, solidariedade e de socialização das diferentes formas de resistências dos povos pelo mundo.

Seguiremos em marcha até que sejamos livres de todas as formas de violência, defendendo nossos direitos e nossa dignidade de mulheres e dos povos.

*Cláudia Prates, Letícia Vieira e Maria Julia Montero são militantes da Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

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