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Oficinas Populares – Aqui e Agora

Que se lixe a troika!
17/02/2012

No dia 16 de Maio de 1968, alunos e professores ocuparam a Escola de Belas Artes de Paris e aí estabeleceram o Atelier Populaire, ou Oficina Popular. Ao longo de vários dias, e pela noite dentro, este colectivo informal criou, discutiu e imprimiu centenas de cartazes, originando uma vaga de imagens e palavras de ordem que ficaram para a história.

Em Maio de 68, os instigadores do Atelier Populaire declararam que os seus cartazes eram “armas ao serviço da luta”, e que o lugar destes era “nos centros de conflito, ou seja, nas ruas e nas paredes das fábricas.” 45 anos depois, qual é o lugar dos cartazes e imagens de protesto nos centros de conflito actuais?

É precisamente isso que pedimos a designers, artistas, ilustradores e outros criadores de imagens que questionem, aqui e agora.
Temos observado com entusiasmo a criação, por todo o país, de espaços e colectivos independentes de criação e distribuição de materiais impressos, além de makerspaces e hackerspaces. Juntamente com as escolas de arte e design – como aquela onde foi criada a primeira Oficina Popular – estes espaços concentram uma energia e potencial de criação e produção que urge canalizar para uma causa que nos interessa a todos.

Apelamos assim à criação de Oficinas Populares onde se possam criar, discutir e produzir imagens de protesto destinadas a serem distribuídas e afixadas em paredes, tanto físicas como digitais, por todo o país.

Reproduzidas tanto em cartazes impressos como em rectângulos JPG, estas imagens terão ainda o poder de fazer da manifestação de 2 de Março um acontecimento memorável.

Guia Rápido para montar uma Oficina Popular
1 Juntar um grupo de pessoas (estudantes, professores, colegas, amigos, desconhecidos).
2 Encontrar um local apropriado de reunião e, se possível, produção/impressão.
3 Encontrar/criar meios e materiais de produção: serigrafia, gravura, tipografia, stencil + tinta de spray, etc.
4 Combinar local, dia e hora para a criação da Oficina.
5 Criar propostas de imagens que sejam facilmente reproduzidas e distribuídas.
6 Imprimir.
7 Distribuir: afixar, colar, partilhar (net).
8 Enviar imagens, ficheiros originais (pdf, jpg) ou uma fotografias dos cartazes afixados para HYPERLINK “mailto:queselixetroika@gmail.com” queselixetroika@gmail.com, para que possamos partilhar numa galeria de imagens no nosso site e página de Facebook, para que outros possam não só ver como reproduzir/imprimir.
9 Quem tiver uma imagem/cartaz pronta a reproduzir e não tiver Oficina onde o fazer pode enviar-nos por email (pdf, jpg); nós trataremos de o partilhar e fazer chegar a quem possa.
10 Poderão também comunicar-nos o local, data e hora da vossa Oficina, que juntaremos a uma lista nacional. Assim, outros poderão juntar-se a vós.
11 De forma a comunicar a manifestação de forma consistente, apelamos a que cada um dos cartazes inclua a seguinte informação:

Que se lixe a troika
O povo é quem mais ordena
Manifestação
2 de Março

Algumas regras e sugestões
1 Tudo isto pode ser feito num só dia (a colagem de cartazes faz-se preferencialmente à noite).
2 Se as imagens criadas forem destinadas a serem impressas em formato cartaz, deverão ter 1, 2 cores no máximo, para serem reproduzidos de forma fácil e barata.
3 Em honra do espírito dos Ateliers de ‘68, todos os cartazes/imagens criados nestas Oficinas devem permanecer anónimos.
4 A manifestação de 2 de Março será pacífica. As armas que levamos são as nossas vozes e a nossa presença. Não serão assim bem vindos quaisquer apelos à violência ou mensagens notoriamente racistas, xenófobas ou fascistas.
5 Os cartazes feitos nas Oficinas podem ser vendidos para custear a sua produção, ficando ao critério de cada uma estabelecer o seu valor e tiragem.

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