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Know the indigenous leadership of the workshop: “Land, Interculturality and buen-vivir: the struggles of indigenous peoples in Brasil”

Dário Vitório Kopenawa Yanomami

Yanomami da comunidade do Watoriki (Serra do Vento), no Amazonas, Dário Kopenawa é o filho mais velho de Davi Kopenawa, líder mundialmente conhecido pela defesa dos direitos do Povo Yanomami. Dário Kopenawa Yanomami é, hoje, membro do conselho de administração da Hutukara Associação Yanomami e Coordenador do Setor de Saúde Indígena. De 1997 a 1999, foi professor em sua comunidade, liderando o projeto de educação intercultural bilíngue, que valorizava a escrita da língua Yanomami. Em 2004, tornou-se o responsável pela escola em sua comunidade, onde ainda vive. Dário esteve em visitas de intercâmbio com outros povos indígenas no Brasil. Tem participado de vários eventos internacionais, representando a luta Yanomami, a exemplo da abertura da Exposição dos Yanomami na Fondation Cartier, em Paris.

Fonte da informação:  http://www.hutukara.org/dário-vitório-kopenawa-yanomami/

Leia mais sobre Dário Kopenawa Yanomami aqui.

 

Jacir José de Souza

Vivendo na comunidade de Maturuca – o centro de resistência indígena em favor da terra -, em Roraima, Jacir José de Souza, da etnia Macuxi, é a liderança indígena de maior prestígio na luta em favor da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol. Hoje, aos 71 anos, S. Jacir, como costuma ser chamado, é uma liderança sempre consultada para os assuntos de grande importância. Assumiu a liderança de seu povo ainda bem jovem, tornando-se tuxaua em 1977. Esteve diretamente ligado à organização do CIR – Conselho Indígena de Roraima -, sendo hoje assessor da atual coordenação-geral. Foi, também, um dos criadores da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). S. Jacir luta ainda hoje contra a construção da barragem do Rio Cotingo e contra a aprovação da lei que permite a entrada das mineradoras em terra indígena. Seu nome está diretamente ligado a uma vitória histórica obtida em julgamento, no Supremo Tribunal Federal. Com esta vitória, fica estabelecido, de uma vez por todas, que a Terra Indígena Raposa/Serra do Sol pertence aos indígenas que nela vivem.

Leia a história de vida de S. Jacir Aqui.

 

Josias Munduruku

Vivendo na aldeia Rio das Tropas, no rio das Tropas, afluente do rio Tapajós, no Pará, Josias Manhuary Mundurku é o chefe dos guerreiros Munduruku. O Povo Munduruku reúne, hoje, cerca de 118 aldeias na Amazônia. Josias Munduruku tem sido uma voz constante na luta pelos direitos de seu povo, nomeadamente em relação às usinas hidrelétricas do Rio Tapajós e ao garimpo ilegal de ouro. Esteve, há poucos meses, na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), relatando os impactos que sua aldeia sofre com a construção de vários diques em rios da região, bem como a construção de uma linha férrea.

Fonte da informação: http://pib.socioambiental.org/pt/noticias?id=137678&id_pov=168

Conheça mais sobre Josias Mundurku aqui (Video).

 

Luiz Henrique Eloy

Terena nascido em Taunay, no distrito de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande (capital do Mato Grosso do Sul), Luiz Henrique Eloy Amado é advogado indígena, formado pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, com mestrado, também pela UCDB, em Desenvolvimento Local em Contexto de Territorialidades. Dá assessoria ao Conselho Aty Guasu Guarani Kaiowá e ao Conselho do Povo Terena. Luiz Henrique Eloy também atua nos processos judiciais que versam sobre demarcação de terras indígenas e posse indígena. Na seara criminal, atua na defesa de lideranças que são criminalizadas por conta da luta pela terra (como nos casos Passo Piraju e Ita’y). Desde 2009, realiza oficinas, nas comunidades indígenas, voltadas para a formação jurídica, abordando temas que estão na pauta de luta do movimento indígena a nível nacional, no Brasil, a exemplo da PEC 215, da Portaria 303 da AGU e da PL 1610, da mineração em terras indígenas.

Leia mais sobre Luiz Henrique aqui.

 

Maximiliano Correa Menezes

Tukano do clã Yiîrãpe Porã, Maximiliano Correa Menezes vem de uma comunidade no Rio Uaupés, na Terra Indígena Alto Rio Negro. Como liderança, tem uma história de 30 anos no movimento indígena do Rio Negro. Atualmente, é o coordenador do setor de educação da Foirn, bem como Coordenador Geral da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas das Amazônia). Sua atuação como liderança indígena começou na Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro), tendo sido diretor entre 1993 e 1996. Foi reeleito de 1997 a 2000. Atuou como conselheiro e presidente do Conselho Diretor da Foirn e, entre 2009 e 2012, elegeu-se vice-presidente da organização.

Fonte da informação: http://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/coordenacao-das-organizacoes-indigenas-da-amazonia-coiab-elege-nova-diretoria

Leia mais sobre Maximiliano Correa Menezes aqui.

 

Paulino Montejo

Indígena Maya da comunidade Maya-Popti’, na Guatemala, Paulino Montejo Silvestre está no Brasil desde 1987 e é, hoje, assessor da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). É licenciado em História e Estudos Sociais na Universidade do Valle de Guatemala, com pós-graduação em Gestão e Etnodesenvolvimento, pela Universidade Federal do Estado do Amazonas. Tem larga experiência na assessoria de instituições e coletivos de comunidades indígenas, tendo atuado, também, como jornalista no Brasil e em outros países, sempre ligado às agendas dos movimentos sociais. Foi assessor da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e também do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Durante dez anos, foi representante da Agencia Latinoamericana de Información (ALAI), no Brasil. Paulino Montejo é uma liderança bastante conhecida pelo apoio de longa data à articulação do movimento indígena no Brasil.

Fonte da informação: http://www.newtactics.org/sites/default/files/resources/Protest-Proposal-ES.pdf

Conheça mais sobre Paulino Montejo aqui.

 

Sonia Bone Guajajara

Guajajara da Terra Indígena Araribóia, no Estado do Maranhão, Sonia é hoje Coordenadora Executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Foi, também, diretora da COAPIMA (Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão), bem como Vice-Coordenadora da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira). Seu nome tornou-se sinônimo de luta, tendo iniciado uma trajetória no movimento indígena a partir de 2001, quando participou da pós-conferência da Marcha Indígena para discutir o Estatuto dos Povos Indígenas em Luziânia (Goiás). Desde então, não parou mais. Fez várias viagens internacionais denunciando Belo Monte. Participou do Fórum Permanente da ONU para questões indígenas, em Nova Iorque. Tem sido uma articuladora incansável na construção do diálogo entre os diferentes povos indígenas do Brasil e na mobilização indígena pelo direito à terra.

Leia a história de vida de Sonia Guajajara aqui .

 

Telma Taurepang

Taurepang da comunidade indígena Mangueira, Telma Marques é hoje Secretária do Movimento de Mulheres Indígenas de Roraima. Foi professora do ensino infantil e decidiu também estudar História. Sempre atuante nas questões indígenas, foi Diretora do Departamento Municipal Indígena, no município de Amajari (Estado de Roraima). Além de tuxaua (cacique) na sua comunidade, foi eleita como Secretária do Movimento de Mulheres Indígenas de Roraima, instância da Coordenação Geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR). Diante do trabalho realizado na sua região, foi reeleita, em 2013, para novo mandato, sendo uma liderança bastante ativa no que diz respeito à luta pelos direitos das mulheres indígenas e por sua articulação crescente nas comunidades.

Leia a história de vida de Telma Taurepang Aqui.