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Indígenas exigem saída de coordenadora do DSEI Tocantins

Mulheres indígenas expulsaram da II Assembleia dos Povos Indígenas de Goiás e Tocantins, na manhã desta quarta-feira, 22, a coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Tocantins, Evanecilda Siqueira. Os indígenas exigem a saída dela do DSEI e farão vigília para garantir que ela não retorne ao posto.

Cimi
22 May 2013
Renato Santana

Com a ausência injustificada do secretário Antonio Alves, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da saúde, a tensão tomou conta da discussão. O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), Cleiton Javaé, afirmou que esteve com o secretário em Brasília, na última semana, e Alves garantiu a presença na II Assembleia.

O encontro acontece na Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Palmas, e segue até a noite desta quinta-feira, 23. Durante o dia de hoje, saúde é o tema dos debates. “O kupê [branco] veio não sei de onde e quer ver a gente na lama. Dentro de nosso coração a gente sofre e o kupê nos engana, mente, rouba. Então a partir de agora vai ser assim: a gente vai tirar”, disse Gercina Krahô.

A questão da saúde é motivo de mortes e indignação para comunidades de todo o país, tal como lembraram as lideranças dos povos de Goiás e Tocantins. “Fizemos isso porque essa mulher [Evanecilda] mente demais. Vocês, kupê, não fazem pior conosco? Não nos expulsam das terras? Não nos matam, deixam morrer e roubam nossos recursos? A gente se desculpa, porque não somos violentos, não é da gente isso. Mas nem o chefão de Brasília [Antonio Alves] vem nos ver, ouvir”, completou Gercina.

Coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de TO foi retirada de assembleia (Foto: Cimi)

A expulsão foi presenciada pelas Procuradoras Federais Ana Paula Fonseca, de Goiás, e Aldina Pereira, de Tocantins. “É lamentável que cheguemos nesse extremo. Concordo com tudo isso, sei que não tem mais como acreditar. Na Bahia, isso tem acontecido e em outros estados também”, frisou Cleiton Javaé.

“Isso que aconteceu aqui é um ato de indignação. Há tempos que estamos engolindo a coordenadora do DSEI, as intimidações dela. O Antonio Alves foi convidado. Por que não veio? As atitudes do governo pioram a situação e esperamos um retorno do MPF”, disse Wagner Krahô.

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