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Ativistas angolanos condenados de 2 a 8 anos

O Tribunal de Angola condenou os jovens ativistas a penas entre 2 e oito anos de prisão, por “actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores”.

Esquerda.net
28 Mar 2016

Segundo o site redeangola.info, todos os 17 ativistas foram condenados a penas de prisão e a uma taxa de “justiça” no valor de 50 mil kuanzas.

Domingos da Cruz foi condenado a 8 anos e meio de prisão, por ser líder de “associação criminosa”.

Luaty Beirão foi condenado a 5 anos e seis meses de prisão, acusado também de falsificação de documentos.

Nuno Dala, Sedrick de Carvalho, Nito Alves, Inocêncio de Brito, Laurinda Gouveia, Fernando António Tomás “Nicola”, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Osvaldo Caholo, Arante Kivuvu, Albano Evaristo Bingo -Bingo, Nelson Dibango, Hitler Jessy Chivonde e José Gomes Hata foram condenados a 4 anos e meio de prisão.

Rosa Conde e Jeremias Benedito foram condenados a 2 anos e 3 meses de prisão.

A procuradora do Ministério Público angolano Isabel Fançony Nicolau, acusou os ativistas de preparação de “atos de rebelião”. “Não há qualquer dúvida que os arguidos estavam a preparar actos de rebelião porque os mesmos não pretendiam apenas ler um livro. Os arguidos queriam aprender como destituir o poder”, disse a procuradora.

Isabel Fançony Nicolau acabou por acusar os 17 ativistas de formarem uma associação de malfeitores, liderada por Domingos da Cruz e por Luaty Beirão.

O tribunal decidiu ainda julgar sumariamente Francisco Mapanda, conhecido por “Dago”, por ter gritado que o julgamento é “uma palhaçada”.

A defesa anunciou recurso da decisão e o Ministério Público também [Houve manifestações em Lisboa: “Solidariedade com ativistas angolanos não vai esmorecer”]

Recordemos que, no início do julgamento, Luaty Beirão afirmou à Lusa: “Vai acontecer o que o José Eduardo [presidente] decidir. Tudo aqui é um teatro, a gente conhece e sabe bem como funciona [o julgamento]. Por mais argumentos que se esgrimam aqui e por mais que fique difícil de provar esta fantochada, se assim se decidir seremos condenados. E nós estamos mentalizados para a condenação”.

Lembremos também que a Amnistia Internacional considerou que o julgamento dos ativistas angolanos é um julgamento de “faz-de-conta”.

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