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“Boca de Rua”: o jornal realmente do povo

O Boca de Rua é a única publicação brasileira feita inteiramente por moradores de rua. E agora ganhou um documentário que conta sua trajetória

Página 22
Thaís Herrero
07 Nov 2013

“Antes de conhecer o jornal Boca de Rua, eu não sabia ler, não sabia escrever. Hoje, graças à Deus, eu escrevo, eu bato foto, eu entrevisto e isso pra mim foi uma grande coisa porque quando eu tô (sic) com o jornal me sinto uma pessoa totalmente diferente, entendeu?”

É assim que José Ramires faz com que entendamos sua relação com o jornal Boca de Rua. Ele participa desse veículo de comunicação que faz mais do que entregar informação ao leitor. É o único jornal do Brasil produzido e vendido por pessoas em situação de rua.

Fundado em 2001 por apenas três pessoas, o jornal hoje tem 30 integrantes e circula a cada três meses na cidade de Porto Alegre. Cerca de 135 pessoas já passaram por sua redação e pelo menos 70 saíram das ruas depois da oportunidade de ter um emprego lá, segundo a jornalista Rosina Duarte, que, junto a Clarinha Clock, fundou a publicação. Rosina trabalhou na grande mídia por 15 anos em veículos como Zero Hora, Veja e Isto É. Agora, faz “jornalismo de transformação”, como é falado no webdocumentário Boca de Rua – Vozes de uma Gente Invisível.

O vídeo (que está no canto direito da página) tem 10 minutos e foi lançado no último dia 6 em um canal do Youtube. O diretor e roteirista é Marcelo Andrighetti, também jornalista e que conheceu o jornal ao compra-lo de um morador de rua em 2011. O título Vozes de uma Gente Invisível é uma menção à chamada de capa da primeira edição da publicação.

As filmagens aconteceram entre janeiro e março desse ano, durante o processo de produção de uma edição. E lá estão os repórteres na ativa escrevendo e reescrevendo, fotografando e travando discussões com Rosina, que ensina o ofício aos até então amadores da reportagem.

Esse time de repórteres é prova de que o jornalismo tem um papel social muito importante. E não só para quem o consome, mas também para quem o produz. “Antes de estar no jornal eu não era ninguém”, fala José Ramires.

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