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Debate-se em Tete a situação político-militar e sua relação com o boom dos Recursos Naturais

Cerca de 30 pessoas, entre as quais ativistas, intelectuais e camponeses, militantes de várias organizações e movimentos sociais de Moçambique, Zimbabwe e Zâmbia, encontram-se a participar, de 28 a 30 de Novembro de 2013 na cidade de Tete, Centro de Moçambique, na segunda oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS), que decorre sob o tema Situação político-militar e sua relação com o boom dos Recursos Naturais.

Jeremias Vunjanhe
Especial para ALICE News
29 Nov 2013

Desde Abril deste ano, Moçambique enfrenta ameaças reais de retorno a guerra, 21 anos apos a assinatura do Acordo de Paz. Regista-se, sobretudo na região centro do Pais, a intensificação de ataques e confrontos militares entre as Forças de Defesa e Segurança e supostos homens armados da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), ex-movimento rebelde que durante 16 anos conduziu uma guerrilha armada contra o governo, que reivindica a paridade em todos órgãos do sistema nacional de administração eleitoral, despartidarização do aparelho do Estado, questões de defesa e segurança, alem de questões económicas associadas ao acesso equitativos dos recursos naturais e distribuição de riqueza.

Segundo uma nota tornada pública na abertura do evento, com a oficina de Tete “procura-se, através do reforço de ligações e interações entre os movimentos e organizações da sociedade civil e os intelectuais, ampliar o nosso conhecimento sobre a realidade do país, contribuindo para o fortalecimento da nossa formação e do nosso envolvimento no desenvolver de agendas e ações políticas comuns”.

Durante os três dias, os participantes desta oficina têm estado a partilhar experiências e conhecimentos em plenárias e grupos de trabalho, discutindo profundamente temáticas relacionadas com a análise político-militar do Moçambique actual; impacto do militarismo da violência de género; a quem pertencem os recursos naturais de Moçambique; e quais as lutas em curso em Moçambique e na região. Também está prevista uma vista de solidariedade a famílias atingidas e reassentadas pela mineradora brasileira Vale na região de Cateme que explora uma mina de carvão a céu aberto desde finais de 2011.

Segundo Nzira de Deus do Fórum Mulher “estamos profundamente indignados com as mortes de militares e cidadãos comuns e com tantos outros impactos negativos da violência que coloca as mulheres e crianças como as principais vítimas. Por isso, queremos e exigimos a Paz e sua manutenção requer o compromisso incondicional dos principais actores políticos nacionais”. Nzira acrescenta ainda que “queremos partilhar nossas experiências e lutas, manifestando a nossa solidariedade e comprometimento com as organizações, movimentos, comunidades que lutam em defesa das famílias atingidas pela mineração e que compulsivamente tem sido reassentadas em condições precárias”.

A oficina de Tete acontece cinco meses depois da realização da primeira em Mumemo, Distrito de Marraquene, província de Maputo sobre o tema: Terra e sua Apropriação, e é uma proposta conjunta da Associação de Apoio e Assistência Jurídica as Comunidades, Fórum Mulher, Justiça Ambiental, União Nacional de Camponeses e do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra/Projeto ALICE.

Dentre várias organizações e movimentos sociais convidadas destacam-se a Liga Moçambicana de Direitos Humanos delegação de Sofala e Tete, comunidades de oleiros de Moatize e famílias atingidos pela Vale, União Provincial de Camponeses de Tete, estudantes universitários, Fórum Terra (Manica), Núcleo de Mulheres de Moatize, União de Camponesese Associações de Lichinga (UCA) de Niassa, Associação Cassewa (Niassa), Centro de Educação Sindical e Comunitário Embondeiro, Fórum dos Pequenos Agricultores Orgânicos do Zimbabwe, Núcleo de Associações Femininas (NAFET) de Tete e a Organização de Ajuda Mutua (ORAM).

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