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Universidades se somam à jornada nacional de luta pela Reforma Agrária

Ao longo de todo mês de abril, dezenas de universidades espalhadas pelo país com as quais o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem parcerias realizam a 1a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Serão realizadas atividades acadêmicas, políticas e culturais em apoio à luta dos movimentos sociais do campo brasileiro.

MST
17 Apr 2014

As atividades ocorrem em paralelo com a Jornada Nacional de Lutas de Abril, realizada anualmente pelo MST em memória ao Massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais sem terra foram assassinados no dia 17 de abril de 1996, no Pará.

Segundo Maria Cristina Vargas, do setor de educação do MST, a jornada universitária tem como principal objetivo ampliar o debate e o diálogo com a sociedade sobre a importância e a necessidade da Reforma Agrária.

“Ao mesmo tempo em que fazemos as lutas no campo, ocupando terras, prédios públicos, realizando marchas e mobilizações, ampliamos nosso leque de diálogo com a sociedade levando a discussão da Reforma Agrária Popular para o espaço acadêmico”, avalia.

Como lembra Cristina, o MST compreende que apenas será possível realizar a Reforma Agrária com a aliança entre os trabalhadores do campo e os da cidade.

Ocupar a universidade
Na mesma linha, a professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Cristina Bezerra, acredita que a presença dos movimentos sociais nas universidades é extremamente necessária. Para ela, trata-se de uma luta para questionar política e socialmente o papel da universidade na sociedade.

“Que tipo de conhecimento ela produz e com que sentido?”, questiona, ao acreditar que o movimento social no espaço acadêmico “tem a potencialidade de fazer com que os muros da universidade se voltem mais para as demandas socialmente referenciadas, necessárias para a população, para o crescimento do país, que legitimem o sentimento de justiça, de encaminhamentos mais voltados à população, não só para os setores dominantes”.

Já foram realizadas atividades na Unesp de São José do Rio Preto e Presidente Prudente, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), entre diversas outras (veja programação completa abaixo).

“A importância da jornada”, completa Luis Carlos Pereira, Coordenador Pedagógico do Curso de Residência Agrária na UFMG, “está em retomar o debate da Reforma Agrária para a construção de um novo modelo de agricultura que esteja de acordo com as reais necessidades da população brasileira, um modelo capaz de produzir alimentos saudáveis para o consumo da população”.

Brasília
Com o intuito de reconhecer a relevância das pautas do MST e demais movimentos do campo para a consolidação da democracia brasileira, os grupos de pesquisa Núcleo de Estudos Agrários (Neagri), Modos de Produção e Antagonismos Sociais (MPAS), Centro Transdisciplinar de Educação do Campo (CTEC), Literatura e Modernidade Periférica (Poslit/TEL) e Núcleo de Estudos para a Paz (NEP), vinculados à UnB, em parceria com a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) e o MST promovem a I Jornada “Universidade, Reforma Agrária e Projeto de Nação: novos horizontes de mobilização social” (clique aqui para conferir a programação completa).

Coimbra
Faz também parte da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária um conjunto de atividades em Portugal, na Universidade de Coimbra, fruto de parceria com o Projeto ALICE e o Centro de Estudos Sociais (CES).

Está programada para o dia 29 de abril, às 16h, uma vídeo-conferência – Diálogos entre saberes, memória e luta pela terra: os casos de Brasil e Portugal - na Faculdade de Economia (FEUC). A iniciativa tem como objetivo proporcionar o diálogo em torno das lutas pela reforma agrária no Brasil e em Portugal, tendo com impulso comum a soberania alimentar. A discussão será concebida no formato de videoconferência, de modo a possibilitar a participação virtual de outras, universidades envolvidas com a Jornada, acampamentos, assentamentos e demais interessados.

A ideia é que os debates sejam realizados por dois acadêmicos engajados na luta pela questão agrária, um de Portugal, Pedro Hespanha do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e um do Brasil, Allene Carvalho Lage, da Universidade Federal de Pernambuco; e dois militantes dos movimentos agrários de seus respetivos países. Ainda aguardamos a confirmação do nome do Representante da Confederação Nacional da Agricultura e da Via Campesina em Portugal. Como representante do MST pensamos em dois nomes, o de Nivia Regina ou o de Marina Santos, de forma a contemplar a questão de gênero e a imprescindível participação das mulheres na história de luta do MST.

A programação na Universidade de Coimbra inclui ainda uma exposição fotográfica, com inauguração prevista em 29 de maio e duração até 9 de maio, e a exibição do documentário “O Veneno Está na Mesa”, de Silvio Tendler, no dia 30 de abril, às 14h, na Sala 1 do CES.

Programação completa:

UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” de São José do Rio Preto (SP) – 24/03 a 28/03
UFCA – Universidade Federal do Cariri – todo o mês de abril
UFAM – Universidade Federal do Amazonas – até dia 29/04
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – 7 a 11/04
UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” de Presidente Prudente – 7/04 a 10/04
UFRB – Universidade Federal do Recôncavo Baiano – 7/04
UFBA – Universidade Federal da Bahia – 7/04 a 21/04
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – 8/04
UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – 8/04
ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) – 10/04
UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro – Campus Maracanã – 10/04
UNIFAL – Universidade Federal de Alfenas – 8 e 9/04
UFLA – Universidade Federal de Lavras – 9/04
IFSULMINAS – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – 10/04
UEMA – Universidade Estadual do Maranhão – 10/04 e 28 a 30/04
Unifesp – Universidade Federal de São Paulo – campus Osasco – 15 a 16/04
UFES – Universidade Federal do Espírito Santo – 15/04 a 25/04
UFPR – Universidade Federal do Paraná – 15/04 a 29/04
UECE – Universidade Estadual do Ceará – 21/04 a 24/04
FAEC – Faculdade de Educação de Crateús – 21/04 a 24/04
UFC – Universidade Federal do Ceará – 22/04 a 29/04
UVA – Universidade Estadual Vale do Acaraú – 22/04 a 24/04
UFC – Universidade Federal do Ceará – 22/04 a 25/04
UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – 22/04 a 26/04
UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora – 22/04 a 30/04
UnB – Universidade Federal de Brasília – 22/04 a 25/04
UNILA – Universidade Integração Latino-americana – 22/04 a 26/04
IFPR – Instituto Federal do Paraná – 22/04 a 26/04
UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – 22/04 a 26/04
UEL – Universidade Estadual de Londrina – 23/04
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz (BA) – 28/04
UFF – Universidade Federal Fluminense Rio das Ostras – 28/04
UERJ – Campus São Gonçalo – 28/04 a 30/04
UNIFESSPA – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – 28/04 a 30/04
USP – Universidade de São Paulo – 29/04
UFF – Universidade Federal Fluminense – 29/04
UFG – Universidade Federal de Goiás – 29/04 a 01/05
Universidade de Coimbra – Portugal – 29/04 a 30/04
UFF – Universidade Federal Fluminense – 30/04
PUC-RJ – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – 8/05

Universidades ainda sem data pré-definida:
UFF – Universidade Federal Fluminense
UFFS – Universidade Federal Fronteira Sul
UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense
IFF Campos – Instituto Federal Fluminense
UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

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