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O Hiv-Sida e a Modernidade em Difracção: Mirando uma Doença Epítome a Partir so Sul no Horizonte de uma Ecologia de Saberes na Saúde se de uma Bioética Cosmopolita Subalterna

Investigador: Alice Cruz

Esta investigação alicerça-se numa etnografia multi-situada, enleada no HIV-SIDA enquanto “arena” (Clarke, 1988: 16) de produção e transformação de corpos, sujeitos e instituições em dois contextos do Sul Global não imperial – África do Sul e Brasil. A mesma procura responder a duas perguntas fundadoras: a) o que seria uma conceção intercultural do direito à saúde; b) quais são os corolários de diferentes intersecções entre o Estado e os movimentos sociais organizados em torno da saúde como eixo mobilizador de uma semântica coletiva para a transformação social, partindo das hipóteses de que a efetivação do direito à saúde se faz depender da mobilização social e de que um procedimentalismo participativo no campo da saúde se faz depender da refundação do Estado. Tal indagação analítica nutrir-se-á densamente de uma empiria participativa, baseada numa solidariedade pragmática (Farmer, 2010).


Palavras-chave: HIV-SIDA, Ecologia de Saberes em Saúde, Bioética Cosmopolita Subalterna, Intercorporalidade, Tradução Intercultural do Direito à Saúde, Refundação do Estado
Países de referência: Brasil, África do Sul