Este projeto almeja amplificar as possibilidades contra-hegemónicas e pós-coloniais dos direitos humanos, explorando o potencial epistemológico da comida/ produção de alimentos como ‘zona de contacto’. Neste sentido busca:
a) Mapear saberes, para além da linha abissal que separa o mundo em Norte e Sul globais;
b) Contribuir para ampliar as possibilidade da gramática de tradução intercultural potenciando as lutas políticas envolvendo múltiplos atores e movimentos, reflexo das experiências do Sul global.
A partir da ecologia de saberes este projeto almeja trabalhar o potencial emancipador dos saberes envolvidos na produção/consumo de comida no oceano Índico (Índia e Moçambique), abrindo novas categorias de questionamento e assim ampliando o potencial deste sistema de saberes para clarificar debates filosóficos clássicos (ex. o conceito de ‘ser’). Busca igualmente trabalhar com aspetos importantes da economia política – ex. agro-tóxicos -, políticas de segurança/soberania alimentar, etc.