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O Constitucionalismo Plurinacional e Intercultural a partir dos Sumak Kawsay: da Oralidade à Escrita e Lições para o Desenvolvimento

Investigador: Raúl Llasag Fernández

A proposta de refundação do Estado no Ecuador e na Bolívia, concretizada na exigência de uma Assembleia Constituinte participativa que aprovasse a Constituição plurinacional e intercultural, nasce de coletivos historicamente invisibilizados, em particular dos sistemas de vida dos povos indígenas que foram localizados e invisibilizados pela colónia e pelas “independências”, e como reação dos mesmos ao constitucionalismo liberal-conservador, neocolonial, capitalista, neoextrativista e patriarcal. Este projeto pergunta, assim, se os constitucionalismos plurinacionais e interculturais na América Latina, especificamente nos casos do Ecuador e da Bolívia, são propostas que se desenvolveram a partir dos sistemas de vida dos coletivos indígenas, ou seja, que se apresentam como alternativas quer ao constitucionalismo moderno ocidental, quer ao desenvolvimento? Para responder a essa pergunta, analisa o constitucionalismo plurinacional e intercultural a partir de um dos sistemas de vida acima mencionados, o sumak kawsay, desde, e com os movimentos sociais e indígenas, visibilizando sectores historicamente invisibilizados com base numa epistemologia do Sul que dialoga com outros saberes e sistemas de vida.


Palavras-chave: Constitucionalismo Plurinacional e Intercultural, Tradução Intercultural, Interrelacionalidade, Tradução, Epistemologia do Sul, Metodologia Qualitativa Participativa-Intervivencial
Países de referência: Equador, Bolívia